terça-feira, abril 30, 2013

PALESTRA PARA CURSO DE PSICOLOGIA

Hoje 30/04 eu e a Conselheira Tutelar Priscila Noncimbone vamos realizar palestra para todos cursos de Psicologia da UNIFAMMA.

segunda-feira, abril 29, 2013

TEATRO NA RUA

Convidamos Você, sua família e amigos para assistirem uma peça teatral feita por crianças e adolescentes chamada "A MAQUINA DO TEMPO" que será apresentada no dia 01/05/2013 as 19h, na Rua que fica atrás do Centro de Educação Municipal do Conjunto Odwaldo Bueno Netto, perto do Parque Tarumã/Cidade Alta.

Essa peça visa alcançar crianças e adolescentes a verem as coisas de Deus com mais naturalidade e espiritualidade, nela contem muitos bonecos e muita musica.

Sera muito gratificante ter vocês juntamente conosco para incentivar nossos adolescentes a participar de atos saudáveis como estes.

Me coloco à disposição para eventuais duvidas.

9919-4006 (tim) / 8449-0209 (oi)

COMEÇANDO

Esta segunda-feira começou a todo vapor no Conselho Tutelar com,
Falta de materiais de expediente,
Problemas com veiculos,
Reclamações de Pais que receberam encaminhamentos de mal atendimentos em orgãos públicos,
Organização de Mobilização de Conselheiros Tutelares,
 Manifesto de Pais em Escola Pública...
Que no resto do dia tudo se resolva.

domingo, abril 28, 2013

JOÃO BOMBEIRINHO HOJE 28/04 NO PROGRAMA DO GUGU.

MEUS AGRADECIMENTOS

Nada daquelas frases prontas de facebook, verdadeiramente Agradeço as manifestações de carinho e cumprimentos pelo meu Aniversário ontem 27/04.
O ano passado fiz uma festa maravilhosa onde pude estar com meus famíliares e muitos amigos, este ano não tive condições financeiras de fazer outra festa, mas de quarquer forma passei um dia maravilhoso recebendo ligações que me emocionaram, algumas eu não esperava. Recebi também muitas postagens no meu facebook e estive com familiares e amigos.

sábado, abril 27, 2013

MOBILIZAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES

ATENÇÃO AMIGOS CONSELHEIROS TUTELARES, ESTE NOSSO EVENTO FOI PRORROGADO PARA OUTUBRO DE 2013. 


Caros Amigos Conselheiros Tutelares,

Direitos Trabalhistas aprovados no Congresso Nacional em 2012, mas a maioria dos Conselheiros Tutelares ainda não estão tendo seus Direitos Assegurados pelas Prefeituras, Redução da Maioridade e PEC 37/11 são assuntos diretamentes relacionados a nossas funções e estão sendo discutidos pela sociedade.

Considerando que precisamos melhorar nossas condições de trabalho e nossas prerrogativas na defesa de Direitos e Controle Social, precisamos dialogar e nos capacitar sobre os assuntos que serão nos próximos dias discutidos na Câmara dos Deputados e Senado. Tais assuntos já estão sendo comentados na Imprensa e toda Sociedade.

Visando contribuir com os Conselheiros Tutelares, o Conselho Tutelar de Maringá e o Ministério Público vão realizar a Mobilização abaixo.

Contamos com a participação e apoio na divulgação dos Amigos Conselheiros Tutelares de todo Brasil em especial do Paraná.

Segue a Programação:

MOBILIZAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES

10/05/13 - Sexta-feira

14:00 hs - Inscrições

14:30 hs - Apresentação Cultural e Abertura

15:00 hs - Palestra: Os Direitos Trabalhistas dos Conselheiros Tutelares
Palestrante: À confirmar

16:00 hs - Palestra: A Redução da Maioridade Penal
Palestrante: Dra Mônica Louise de azevedo

17:00 hs - Palestra: PEC 37/11
Palestrante: Dr Mauricio Kalache

20:00 hs - Participação dos Conselheiros Tutelares no Desfile do Aniversário de Maringá para Sensibilização e Conscientização sobre os temas REDUÇÃO DA MAIORIDADE e PEC 37.
11/05/13 - Sábado
9:00 - Palestra e Debate:
Cuidados com o Estado Emocional do Conselheiro Tutelar
Palestrante: Psicóloga Rosangela Martins
10:30 - Reunião entre Conselheiros Tutelares para avaliação dos trabalhos, planejamento das próximas mobilizações e entrega dos certificados.
OBS.
01 - Faremos camisetas sobre o evento, os interessados em adquirir favor encomendar com a organização do evento até o dia 03/05.
02 - Será disponibilizado certificados de Participação pelo Conselho Tutelar de Maringá e Ministério Público.
03 - Os Conselheiros que forem se hospedar em hotéis, podemos indicar os parceiros com melhores preços.
04 - Enviem suas sugestões para nossa organização.

Vandré Fernando
(44) 9872-8279 tim / 9113-2799 vivo
E-mail: vandre_fernando@hotmail.com
Facebook: www.facebook.com/vandre.fernando

Priscila Noncimbone
(44) 9822-8889
E-mail: priscilanoncimbone@hotmail.com
Facebook: www.facebook.com/priscila.noncimbone

Ademir Passeri
(44) 9946-2025
E-Mail: passeri.ademir@hotmail.com
Facebook: www.facebook.com/ademir.passeri


Click na imagem para ampliar

Solicitamos aos Conselheiros Tutelares
para postarem esta imagem na capa do facebook.

LANÇAMENTO DO LIVRO DO AMIGO TIAGO VALENCIANO

Click na imagem para ampliar

sexta-feira, abril 26, 2013

QUESTIONAMENTOS

A pouco uma Técnica/Psicologa da Prefeitura de Maringá me fez vários questionamentos sobre alguns pontos de vistas meus e minha atuação.
Afirmei a ela que gostei muito de ser questionado e entendo que o questionamento é saudável, lamento quando vejo Técnicos e Servidores Públicos submissos/alienados ao chefe, gerente, político ou tbm algumas vezes é alienado ao FG ou CC... Tem gente que rasga seu diploma e pior, rasga suas próprias convicções e história. Lembrando que a Maioria dos Servidores Públicos prestam bons serviços.
Quando faço algumas críticas são direcionadas aos serviços e não as pessoas, mas infelizmente muitas pessoas não tem discernimento em compreender o que é pessoal e o que é funcional/profissional.
A conversa foi proveitosa e esclarecedora. O questionamento provoca reflexões, mudanças de comportamentos...

Nenhuma autoridade é soberana o respeito deve ser mútuo, acredito verdadeiramente nestas palavras de Voltaire,

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".

FALECIMENTO

Informo com pesar o falecimento ontem (25/04) do netinho de apenas 10 meses do Conselheiro Tutelar Nivaldo Oliveira. O velório está acontecendo no prever do cemitério parque.
O sepultamente será hoje às 11:30 no cemitério parque.

quinta-feira, abril 25, 2013

VEREADOR DE MANDAGUAÇU BETO DENTISTA REFORMA POR CONTA PRÓPRIA PLACA DO GOVERNO ÁLVARO DIAS.





Placa antes da reforma
Placa depois da reforma

Na primeira legislatura na cidade de Mandaguaçu o Vereador Beto Dentista afirma que executou por conta própria a reforma da placa do Governo Álvaro Dias por entender que trata-se do marco do Desenvolvimento e Exemplo de Gestão Pública no Paraná.

"Por onde eu passo pelo Paraná encontro as Placas do Desenvolvimento e vejo o quanto o Governador Álvaro Dias foi um excelente administrador do nosso Estado. Como seria o Paraná sem as estradas, centenas de obras, gestão financeira e administrativa que o Álvaro Dias fez? E me recordo ainda que tudo isso foi ousadamente executado num periodo de alta inflação, ecônomia instável e a administração pública muito vunerável no Brasil, enfatiza Beto Dentista". O Vereador do PMN, agora MD, destaca ainda seu forte desejo em ver novamente Álvaro Dias em função executiva, ou seja, Presidente do Brasil. O Álvaro é honesto, competente e executivo público nato, voto nele e faço campanha voluntáriamente".

CURSO DE DISSEMINADORES DAS INFORMAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Público Alvo:- lideranças, formadores de opinião, pessoas que trabalhem com orientação
e informação ao público, sindicatos, associações, RH de empresas...

Local:- Auditório da Gerência INSS/Maringá
Endereço:- Av. XV de Novembro 491 – 1° andar
Horário :- das 08:00 às 18:00hs Data:- 16 e 17/05/2013 (carga horária de 16 horas) 

PROGRAMA
16/05/2013
Programa de Educação Previdenciária
Histórico e Evolução da Prev. Social
Importância na vida do Trabalhador e na economia dos municípios
Seguridade Social - Saúde, Previdência e Assistência Social
Fontes de Custeio da Previdência Social
Tipos de Arrecadação
Quem são os contrbuintes, como estão definidos
Formas e prazos de recolhimentos
Restituição/Compensação
Condições para Reconhecimeno do Direito
Manutenção e perda da qualidade de segurado
Carência
Dependência econômica – presumida e comprovada
Canais de Atendimento 

17/05/2013
Benefícios Previdenciários
Tipos de Benefícios para o Trabalhador - Temporários e Permanentes
Tipos de Benefícios para os dependentes do trabalhador
Serviços Oferecidos pela Previdência Social
Perícia Médica - Reabilitação Profissional - Serviço Social
Benefícios da Assistência Social
Benefício de Prestação Continuada – Idade/Deficiencia
Avaliação/Encerramento

quarta-feira, abril 24, 2013

EDUQUE SEM MODERAÇÃO

Por: Lu Oliveira Professora, Blogueira e Escritora


Na semana passada, estive no Colégio Anjos Custódios, em Marialva, para ministrar a palestra “Educar: uma difícil e fascinante missão”. A instituição preza pelo envolvimento da família no processo de formação dos alunos e frequentemente oferece momentos dessa natureza.
Quando sou chamada para conversar com pais, minha fala está pautada na experiência que tenho como educadora. Há 15 anos sou mãe e professora. Não tenho a pretensão de oferecer à plateia fórmulas, segredos ou receitas. Fórmula é para remédio, segredo, para cofre e receita, para bolo de chocolate. Quem vende a ideia de que existem, por exemplo, 10 passos para educar e oferece garantia de sucesso está praticando charlatanismo. Cada realidade familiar é única. Como ousar dizer “faça isso, aquilo ou aquilo outro e seus problemas acabarão”? Não sou adepta de soluções Tabajara, principalmente quando o assunto é a educação de uma criança ou de um adolescente.
Costumo deixar claro, logo no início de qualquer palestra, que possivelmente meus ouvintes voltem para casa com mais perguntas que respostas. Há inclusive um comercial na TV o qual diz que as perguntas é que movem o mundo. Concordo. Respostas prontas podem até acalmar nosso coração, mas a sensação é efêmera. Não tarda e percebemos que aquela “verdade” não se encaixa em nossa história. Por isso, como educadores, quanto mais nos inquietarmos, melhor. A reflexão e a busca por respostas nos deixam sempre em alerta.
Mas não culpo quem sinta necessidade de uma orientação. Vinda de um profissional, de um livro, de um amigo. Muitos pais e mães, vez ou outra, sentem-se perdidos e precisam de uma bússola. Ao não exercer a autoridade que lhes cabe, perdem o controle da situação e, no auge da crise familiar, pecam pelo excesso: protegem muito, cobram muito, permitem muito. Mas educam pouco. E educar é mesmo uma tarefa difícil, mas fascinante. Até sagrada.
Por isso fico tão triste quando certas notícias vêm à tona. Há poucos dias, o Conselho Tutelar de Maringá recebeu a informação de que bebida alcoólica havia sido distribuída à vontade para menores em uma festa de 15 anos. Infelizmente, a denúncia se confirmou e isso é revoltante.
Imaginar álcool em uma festa na qual também haja adultos não causa espanto. Nessas situações, é de se esperar que sejam eles os responsáveis por não permitir que a molecada se divida entre brigadeiros e copos de cerveja. Entretanto, ao incluir voluntariamente a bebida alcoólica no cardápio dos adolescentes, esses adultos provam não entender a missão que lhes foi confiada. Esse (mau) exemplo só ratifica minha tese sobre os órfãos de pais vivos: às vezes, a presença paterna é mais nociva que a ausência.
De forma absurdamente hipócrita, os mesmos que acham natural um menino de 15 anos tomar vodca em uma festa serão aqueles que ficarão comovidos e revoltados quando um motorista embriagado atropelar quem estava esperando o ônibus na calçada. Ou talvez se digam de queixo caído ao saber da moça que amanheceu na sarjeta depois da balada, de tanto beber. “O mundo está perdido mesmo”. Conversa fiada. O mundo está no mesmo lugar. Perdidas estão as pessoas.
As propagandas de cerveja, além das mulheres bonitas e dos jovens sempre em constante alegria, obrigatoriamente apresentam o slogan “aprecie com moderação”, que é um belo eufemismo para “não encha a cara”.
Eu nem aprecio bebida alcoólica. No meu caso, essa frase precisaria vir na embalagem de café. De qualquer forma, quando o assunto é educar, bom mesmo é não ter moderação alguma. Quanto mais, melhor.

MAIORIDADE PENAL, QUAL A SUA OPINIÃO?

A idade para a maioridade penal varia mundo afora. Nas 10 maiores economias do Planeta, os EUA são os mais rigorosos: em alguns casos, crianças de 6 anos de idade podem ser punidas criminalmente. Já na Índia, a criança poderá responder por um crime a partir dos 7 anos de idade, na Inglaterra aos 10. China, Japão, Alemanha, Itália e Rússia têm maioridade aos 14 anos de idade; França aos 13 e o Brasil aos 18. Qual a sua opinião? No Senado, já existem cinco propostas para a redução da maioridade penal. Hoje são cerca de 20 mil jovens em unidades de internação e delegacias especializadas. Assista ao programa da TV Senado sobre este tema: http://on.fb.me/17OKvMn

terça-feira, abril 23, 2013

24 HORAS ESTÁ POUCO PARA UM DIA

De manhã reunião de Colegiado, às 13 horas entrevista no Programa Rose Ortega na RIC TV no período da tarde encaminhamentos burocráticos e visitas em entidades e CMEIS. Às 17 horas talves vou participar da reunião do Conselho Municipal de Saúde. Estamos organizando ações sobre a questão da Redução da Maioridade Penal. Enviem suas opiniões p/ vandre_fernando@hotmail.com

segunda-feira, abril 22, 2013

PELA AMPLIAÇÃO DA MAIORIDADE MORAL...

E pelo aumento do nosso rigor ao exigir o cumprimento da lei de governantes que querem aumentar o rigor da lei (e também dos que não querem).

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista.

Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vêm a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha – e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam – de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto – maioridade moral. 

Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos.  
Será que o assassinato de mais de 8.600 crianças e adolescentes e os maus tratos de mais de 120 mil não valem a nossa indignação? 

Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental.  

Será que não há algo para pensar aí, uma relação explícita? Não são a escola – como lugar concreto e simbólico – e a educação – como garantia de acesso ao conhecimento, a um desejo que vá além do consumo e também a formas não violentas de se relacionar com o outro – os principais espaços de dignidade, desenvolvimento e inclusão na infância e na adolescência?  

É demagogia fazer relação entre educação e violência, como querem alguns? Mas será que é aí que está a demagogia? É sério mesmo que a maioria da população de São Paulo acredita que tenha mais efeito reduzir a maioridade penal em vez de pressionar o Estado – em todos os níveis – a cumprir com sua obrigação constitucional de garantir educação de qualidade?

Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno.   Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência – brutal de várias maneiras – não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna?  

Teríamos mais esperança de mudança real se, diante de um crime bárbaro, praticado por um adolescente a três dias de completar 18 anos, o povo fosse às ruas exigir que crianças e jovens sejam educados – em vez de bradar que sejam enjaulados mais cedo ou com mais rigor nas prisões que tão bem conhecemos. Vale a pena pensar, e com bastante atenção: a quem isso serve?   

É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento.   
Alguém pensa em se indignar contra isso?  

Se você se alinha àqueles que querem que os adolescentes sejam encarcerados, torturados e sexualmente violados para pagar pelos seus crimes, pode se alegrar. É o que acontece na prática numa parcela significativa das instituições que deveriam dar exemplo de cumprimento da lei e oferecer as condições para que esses adolescentes mudassem o curso da sua história, como mostrou uma reportagem do Fantástico feita por Marcelo Canellas, Wálter Nunes e Luiz Quilião. Segundo a pesquisa do CNJ já citada, em 34 instituições brasileiras, pelo menos um adolescente foi abusado sexualmente nos últimos 12 meses, em 19 há registros de mortes de jovens sob a tutela do Estado, e 28% dos entrevistados disseram ter sofrido agressões físicas dos funcionários. Sem contar que, em 11 estados, as instituições operam acima da sua capacidade.  

Será que a perpetuação da violência juvenil decorre da falta de rigor da lei ou do fato de que parte das instituições de adolescentes funciona na prática como um campo de concentração? Antes de tentar mudar a lei, não seria mais racional cumpri-la?

É o que o bom senso parece apontar. Mas é previsível que, num ano pré-eleitoral e com 93% dos paulistanos a favor da redução da maioridade penal, segundo pesquisa do Datafolha, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) prefira enviar ao Congresso um projeto para alterar o ECA, passando o período máximo de internação dos atuais 3 anos para 8 anos em casos de crimes hediondos. Uma medida tida como enérgica e rápida, num momento em que o Estado de São Paulo sofre com o que o próprio vice-governador, Afif Domingos (PSD), definiu como “epidemia de insegurança” – situação que não tem colaborado para aumentar a popularidade do atual governo.  

Vale a pena registrar ainda que o número de crimes contra a pessoa cometidos por adolescentes diminuiu – e não aumentou, como alguns querem fazer parecer. Segundo dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, entre 2002 e 2011 os casos de homicídio apresentaram uma redução de 14,9% para 8,4%; os de latrocínio (roubo seguido de morte), de 5,5% para 1,9%; e os de estupro, de 3,3% para 1%. Vale a pena também dar a dimensão real do problema: da população total dos adolescentes brasileiros, apenas 0,09% cumprem medidas socioeducativas como infratores. Vou repetir: 0,09%. E a maioria deles cometeram crimes contra o patrimônio. 

É claro que, se alguém acredita que os crimes cometidos pelos adolescentes não têm nenhuma relação com as condições concretas em que vivem esses adolescentes, assim como nenhuma relação com as condições concretas em que cumprem as medidas socioeducativas, faz sentido acreditar que se trata apenas de “vocação para o mal”. Entre os muitos problemas desse raciocínio que parece afetar o senso comum está o fato de que a maioria dos adolescentes infratores é formada por pretos, pardos e pobres. (São também os que mais morrem e sofrem todo o tipo de violência no Brasil.) Essa espécie de “marca da maldade” teria então cor e estrato social? Nesse caso, em vez de melhorar a educação e as condições concretas de vida, a única medida preventiva possível para quem defende tal crença seria enjaular ao nascer – ou nem deixar nascer. Alguém se lembra de ter visto esse tipo de tese em algum momento histórico? Percebe para onde isso leva? 

Há que ter muito cuidado com o que se deseja – e com o que se defende. Assim como muito cuidado em não permitir que manipulem nossa indignação e nossa aspiração por um mundo em que se possa viver sem matar ou morrer.  

Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho – e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa.

O indivíduo pode desejar vingança em seu íntimo, o Estado não pode ser vingativo em seus atos. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. E, como sociedade, nossa maturidade se mostra pelo conteúdo que damos à nossa indignação. É nas horas críticas que mostramos se estamos ou não à altura da nossa época – e de nossas melhores aspirações.

De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes – mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. E só testemunhei a sociedade brasileira olhar de verdade – olhar para ver essa realidade – uma única vez: quando o Brasil assistiu, em horário nobre do domingo, ao documentário Falcão - Meninos do tráfico. É um bom momento para revê-lo.

Sabe por que a violência praticada por adolescentes não é maior do que é? Por causa de seus pais – e especialmente de suas mães. A maioria delas trabalha dura e honestamente, muitas como empregadas domésticas, cuidando da casa e dos filhos das outras. Contra tudo e contra todos, numa luta solitária e sem apoio, elas se viram do avesso para garantir um futuro para seus filhos. O extraordinário é que, apesar de sua enorme solidão, sem amparo e com falta de tudo, a maioria consegue. Àquelas que fracassam cabe a dor que não tem nome, a mesma dor impossível que vive a mãe de Victor Hugo Deppman: enterrar um filho.

Em 2006, espantada com uma geração de brasileiros, a maioria negros e pobres, cuja expectativa de vida era 20 anos, andei pelo país atrás dessas mulheres. Elas respiravam, mas não sei se estavam vivas. Lembro especialmente uma, a lavadeira Enilda, de Fortaleza. Quando o primeiro filho foi assassinado pela polícia, ela estava com as prestações do caixão atrasada. O pai do menino tinha ganhado um dinheiro fazendo pão e, em meio à enormidade da sua dor, eles correram para regularizar o pagamento. Quando conversei com ela, Enilda pagava as prestações do caixão do segundo filho. O garoto ainda estava vivo, mas em absoluta impotência, essa mãe tinha certeza de que o filho morreria em breve. Diante da minha perplexidade, Enilda me explicou que se precavia porque testemunhava muitas mães nas redondezas pedindo esmola para enterrar os filhos – e ela não queria essa humilhação. Enilda dizia: “Meu filho vai morrer honestamente”.

Nunca alcancei essa dor, que era não apenas de enterrar um filho, mas também de comprar caixão para filho vivo, o único ato de potência de uma mulher que perdera tudo. Enilda vivia numa situação de precariedade quase absoluta, tentando trancar nas peças apertadas da casa os filhos que restavam, num calor infernal, para que não fossem às ruas e se viciassem em crack. É claro que perdia todas as suas batalhas. A certeza de ser honesta era, para ela, toda a sanidade possível. (leia aqui).
O que podemos dizer a mulheres como Enilda? Que agora podem ficar tranquilas porque o país voltou a discutir a redução da maioridade penal e o aumento do período de internação? Que é por falta de cadeia logo cedo que seus filhos vendiam e consumiam drogas, roubavam e foram assassinados? Que, ao saber que podem ir presos aos 16 em vez dos 18 anos, seus filhos ainda vivos aceitarão as péssimas condições de vida e levarão uma existência em que não trafiquem, roubem nem sejam mortos? Que é disso que se trata? Quando o primeiro filho de Enilda foi executado, ele tinha 20 anos – e já tinha passado por instituições para adolescentes e pela prisão.

Antes de tornar-se algoz, a maioria das crianças e adolescentes que infringiram a lei foi vítima. E ninguém responde por isso.

Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei – e/ou reduzir a maioridade penal –, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para a frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros.

Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar.

OBS. Não gosto de publicar aqui no blog textos muito longos, mas este não tinha como não publicar. Parabéns a Jornalista Eliane Brum, escreveu muito bem e estas são as palavras de muitos que são contra a redução da maioridade, mas não tem estas habilidades com a escrita, eu inclusive.

O QUE VOCÊ ALIMENTA?


Uma noite, um velho índio cherokee contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.
Ele disse:
- Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós:

Um é MAU, é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego.

O outro é BOM, é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.

O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô:
- Qual lobo vence? O velho Cherokee simplesmente respondeu:
- O que você alimenta.

Sabedoria Cherokee

sexta-feira, abril 19, 2013

PARA REINVENTAR A EDUCAÇÃO


Atualizado 21/04

Participei desta Palestra, meus cumprimentos aos organizadores.
Lamento o público que tentei contar e foi de 75 pessoas aproximadamente.
Porque será que teve poucos participantes?
Será que porque foi entrada franca?
Teve outro evento em Maringá no mesmo dia e foi pago, mais de R$100,00 por participante e fiquei sabendo por amigos que participaram que lotou.
A secretaria de educação de Maringá financiou/patrocinou a participação de Professores da rede municipal de ensino?
A secretaria de educação encaminhou Professores da rede municipal de ensinopara participar desta palestra com Muniz Sodré?
Falamos muito em capacitações, será que técnicos se interessam apenas pelas pagas?
Muitos afirmam que os Governos na querem que o povo estude, ainda é possivel fazer esta afirmação considerando que sobraam vagas em cursos técnicos e eventos como esta teve poucos participantes? Se fosse um Show com entrada franca teria mais participantes que nesta palestra?
Quais Conselheiros dos Conselhos de Educação, Cultura, CMDCA... participaram?
E pra completar, flanelinhas estavam cobrando R$10,00 no entorno do Kallil Hadad.

VIOLÊNCIA ESCOLAR



Duas notícias intrigaram a sociedade na semana passada. Primeiro, o caso da professora de uma escola estadual de São Paulo, que ficou com o olho roxo depois que um aluno jogou uma lixeira no rosto dela dentro da sala de aula. Ela contou que os estudantes apagaram as luzes da escola para causar confusão e, nesse momento de escuridão, um deles a atingiu. O agressor ainda não foi identificado.

E segundo, o caso de uma professora do Paraná que foi demitida por causa de um castigo que aplicou a um aluno. Ela colocou uma fita adesiva na boca da criança para calar o menino, de oito anos, que estava fazendo bagunça. Foi durante uma aula de artes em uma escola municipal em Dois Vizinhos. A mãe do menino procurou a diretora do colégio, que disse que a professora era recém-formada e tinha pouca experiência em sala de aula.

A Secretaria de Educação demitiu a educadora nas duas escolas onde ela trabalhava. Já o Conselho Tutelar da cidade, encaminhou o processo ao Ministério Público. O menino continua frequentando a escola e está sendo acompanhado por uma psicóloga.

Em tempos nos quais os índices de violência são altos para os padrões atuais, vivemos fortes experiências de medo, irracionalidade e perda de controle, sentimentos tão contrários a ideia de paz. Exemplos disso são situações como briga nas escolas, vandalismo, consumo de drogas ou agressão a professores e alunos.
Pesquisas recentes realizadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em vários estados do Brasil, inclusive no Paraná, bem como, a experiência prática no cotidiano das escolas, indicam que o fenômeno da violência escolar é um problema que tem se agravado. Por isso, em função de sua natureza complexa, exige consistência e formas variadas de intervenção para sua redução e prevenção.

De acordo com o conselheiro tutelar de Maringá, Vandré Fernando, as ocorrências de violência escolar em Maringá chegam diariamente. “São casos de cyber-bullying, bullying, agressões psicológicas, verbais e físicas. Entre alunos e entre alunos com professores. Dias atrás atendi o caso de quatro crianças que “pisaram” (subiram no teto e capô dos carros e pularam, amassando a lataria) nos carros de duas professoras, os pais vão pagar os consertos.”

Pode-se apontar alguns aspectos relacionados a isso, como educadores não capacitados para lidar com a situação, problemas de gestão e de liderança escolar, ação policialesca com os alunos, etc.
Como educação e violência se entrelaçam? Um ambiente de crianças e adolescentes que deveria ser, a priori, tomado por momentos de descobertas, curiosidades, alegrias, amizade e companheirismo. A escola é um lugar de busca de conhecimento produzido pela humanidade e compartilhado para as novas gerações. Dessa maneira, serve como espaço para o exercício da cidadania e para alcançar este objetivo, a instituição deve ser acolhedora, inclusiva e segura. A escola é um dos ambientes mais propícios para o aprendizado de valores que norteiam uma sociedade pacífica com respeito, ética e justiça.

“A sociedade é o principal responsável por estes atos de violência nas escolas. Acredito que não devemos chamar de violência escolar, devemos chamar de violência comunitária considerando que o ambiente escolar é o ponto de encontro das diferentes educações, comportamentos, escalas de valores culturais e sociais. Na escola o aluno repete o que é lhe ensinado e os exemplos que recebe da família, da mídia, do bairro/condomínio onde reside. A violência acontece no espaço escolar, mas na maioria das vezes é gerada em outros ambientes”, afirma Vandré. As crianças e jovens estão sempre se espelhando nos adultos a sua volta. Responsáveis pela educação por meio de ensinamentos e, principalmente de atitudes, são para os pais, mães, educadores, policiais, políticos, autoridades, que se deve direcionar o olhar.

O conselheiro alerta que a violência é um comportamento que deve ser trabalhado entre todos, até porque as crianças têm exemplos de violência a todo o momento. “Vejamos o trânsito, o MMA que é o esporte do momento, jogos virtuais… Adianta  a escola ensinar que não pode agredir as pessoas e o aluno chegar em casa e a família se agredir? Adianta a família educar que não pode agredir as pessoas e a criança sair na rua e ver adultos discutindo no trânsito? Por isso que violência é problema de todos, e é muito comum o sistema julgar por agressão os hematomas físicos. Na verdade o termo agressão é muito amplo, alienação parental é violência, falta de serviços públicos é violência, violência gera violência na maioria dos casos. Também é comum o sistema tratar, se é que trata, o efeito e não a causa.”

Para amenizar este problema o trabalho deve ser em conjunto com aluno, família, escola, rede de atendimento à criança e ao adolescente, técnicos (Psicólogos, Pedagogos, Assistentes Sociais, Sociólogos, Advogados) e governos.

Cada caso deve ser avaliado com suas particularidades, cada um tem suas realidades,  e depois de identificado os problemas devem partir para o campo da solução com a realização de atividades educativas, esportivas e culturais. Lembrando que uma mudança de comportamento não é do dia pra noite, mas necessita de investimentos diários.

quinta-feira, abril 18, 2013

A CERTEZA DO DEVER CUMPRIDO

O dia hoje foi tenso... Muita pressão... Muita responsabilidade...

Dificil lidar c/ as diferentes escalas de valores...
Mais dificil ainda lidar com os interesses "outros"... 
Lamentável ser mais q criticado, ser agredido, por não fazer o que algumas pessoas querem que eu faça... 
Contudo, fico com a certeza do dever cumprido com responsabilidade, carinho e dentro da lei. 
As pessoas podem imaginar, mas de fato não sabem o peso da responsabilidade de aplicar leis ou decidir sobre a vida das pessoas!
Tem que ter muita habilidade e proteção divina pra tentar conciliar Razão e Emoção.

Linda musica ---> http://youtu.be/Zad96i7sC0Y

CORRERIA.

Muita correria ontem 17/04.
Participei de Palestra sobre Abuso Sexual ministrada pela Psicóloga Célia Cortellete e de reunião do fórum DCA. Estive de plantão e atendi uma situação grave de espancamento de criança de 5 anos e recebi outra denúncia muito grave que vou verificar a procedencia no decorrer do dia hoje. 
Hoje o dia novamente será corrido, muitos encaminhamentos, IML, Ministério Público e Serviços Públicos a serem realizados e atendimentos em um colégio que foi agendado pela instituição.
Hoje na minha casa antes de eu sair para o trabalho recebi denuncia de que tem Escola que não está permitindo aluno que chega atrasado assistir nenhuma das aulas.

terça-feira, abril 16, 2013

ORDEM DE DESPEJO FOI SUSPENSA EM MARINGÁ

Hoje 16/04 tinha sido determindo a ordem de despejo por volta das 14 horas. Após às 16 horas o Juiz visitou juntamente com Comissão de Moradores, Cláudio Timossi/Movimento de Moradias, Ana Lúcia/UEM, Mariucci/Vereador, Chico Caiana/Vereador, Vandré Fernando/Conselheiro Tutelar, Priscila Noncimbone/Conselheira Tutelar, Procuradores da Prefeitura, Oficial de Justiça, Servidores da SASC e Imprensa foi e suspenso o processo de reintegração de posse das casas no Moradias Atenas. A justiça compreendeu que o abrigo provisório oferecido pela prefeitura está em péssimas condições.

OPORTUNIDADE DE EMPREGOS

Precisa-se

Acadêmica de nutrição ou gastronomia para trabalho free-lance. Diária de R$ 140,00

Pessoa com necessidade especial para trabalhar em multinacional. Salário + Beneficios R$ 1.500,00

Interessados enviar curriculum para: erikacireia@hotmail.com

BOA LEITURA

Recomendo aos Pais e Estudantes que acessem o site do O Diário na Escola que tem um ótimo conteúdo em especial na área educacional.
Acesse AQUI.

ATENDIMENTOS EM CASA

Bom Dia, antes de eu sair pro trabalho hoje 16/04 às 7:30 da manhã recebi na minha casa um amigo q foi me pedir para ajudar o irmão dele sair das Drogas. Outro amigo foi me pedir encaminhamento para emprego, pois pelo fato de já ter ido preso está com dificuldades de ser aceito em boas empresas segundo ele informou. Outro amigo me pediu ajuda para emprego e encaminhamentos para a filha que vai nascer este mês...


segunda-feira, abril 15, 2013

ALGUNS ATENDIMENTOS NO CONSELHO TUTELAR

 15/04/13

01 - Uma Mãe deu um tapa na boca do filho de 7 anos e quebrou o dentinho.
02 - Uma adolescente colocou pincing sem autorização dos Pais que vão representar judicialmente o amigo que colocou.
03 - Familiar solicitou providências contra Mãe que fez festa de 15 anos da filha e distribuiu bebidas alcoólicas(smirnoff ace) para os adolescentes presentes.
04 - Devido a discussão promovida na novela sobre Alienação Parental, está aumentando diariamente o numero de denuncias no Conselho Tutelar.

COLÉGIO MARISTA DE MARINGÁ

Hoje entre os vários atendimentos no Conselho Tutelar, recebi a visita do irmão César Augusto Ribeiro coordenador de Pastoral do Colégio Marista que me apresentou vários projetos sociais da instituição e convidou o Conselho Tutelar para realizar em conjunto algumas atividades. O Colégio Marista de Maringá tem trabalhos permanentes de combate ao bullying e um planejamento social anual onde levam os alunos do 2º grau em comunidades terapêuticas, entidades assistênciais e comunidades carentes.

É AMANHA QUE O GUGU VAI ENTREGAR A CASA DO JOÃO BOMBEIRINHO.

Muitas pessoas estão buscando informações no Conselho Tutelar sobre a entrega da casa do João Bombeirinho.
Endereço da casa: Rua Rio Xingu 1520 Jd. Campos Elisios
Circular que passa na rua próximo da casa 235.
  As gravações serão abertas ao público com início previsto para às 11 horas.

TÁ VIRANDO MODA

Vários orgãos públicos ficam justificando que os governos não estão oferecendo as devidas estruturas para exercerem suas funções, ou melhor, cumprirem com suas obrigações.

Será que tudo é falta de estrutura?

Será que não tem gente se escondendo atrás destas justificativas para não trabalhar?

Será que não tem situações que é uma questão de dedicação, comprometimento, ética e respeito por parte de alguns servidores?

Destaco sempre, a maioria dos Servidores Públicos prestam bons serviços, mas por causa de meia dúzia de incompetentes que existe acaba que todo mundo levando a culpa.

sábado, abril 13, 2013

NA SUA OPINIÃO, O ESTADISTA ÁLVARO DIAS FICA OU SAI DO PSDB?


2014 é ano eleitoral para a escolha de Deputados Estaduais, Deputados Federais, Senadores, Governadores e Presidente da República. Os próximos legisladores e executivos públicos terão importantes encaminhamentos para nosso país. Em política sabemos que o efeito bola de neve deve ser considerado, ou seja, alguma situação que talvez não seja dada a devida importância pode mudar todo o contexto. Sendo assim, o PSDB pode fazer a diferença nas eleições, porém precisam começar fazendo a tarefa de casa que é no minimo encontrar o melhor candidato a Presidência. O melhor candidato significa aquele que tem chances reais e não o preferido deste ou daquele cacique do PSDB, tem que ser o preferido dos filiados do PSDB e uma solução seria a realização das primárias no partido.

No PSDB, temos uma liderança que se destaca nacionalmente, pela coragem, ousadia, determinação, inteligencia, credibilidade, agilidade, experiência, sensibilidade social, atuação nos vários segmentos da sociedade... o Senador Álvaro Dias. Contudo, na minha opinião, não vejo que o PSDB esteja dando o devido valor ao Álvaro Dias, que entre tantas condições públicas, destaca-se, a excelente gestão no governo do Paraná em período de altíssima inflação. O Álvaro teve falhas e as tem? É claro que sim, até porque se alguém tiver o político perfeito me indique que votarei nele e farei campanha voluntáriamente, porém temos que colocar na balança que é o simbolo da justiça o que presvalesce. No caso do Político Álvaro Dias sem sombras de dúvidas suas qualidades e acertos superam de longa distância os defeitos e erros. Desafio os contrários da minha opinião de que Álvaro Dias é um excelente executivo público a me apresentarem números, dados reais, pois eu tenho condições de apresentar.

Avalio que o Álvaro Dias é a chance verdadeira do PSDB voltar a governar o Brasil e salvar nosso pais da tragédia que nos aguarda pós Copa do Mundo, Mensaleiros e este desGoverno Falácioso, Fantasioso e Midiático do PT.

ÁLVARO DIAS já provou ser um excelente Governador e Excelente Legislador e se tiver oportunidade do PSDB ou qualquer outro partido provará que será um EXCELENTE PRESIDENTE DO BRASIL. Com aprovações reais e não indices manipulados pelo ibope ou institutos de pesquisas picaretas.

REFLEXÃO

"Vivemos em uma sociedade que cultiva a ficção da cordialidade como forma ideológica de mascarar a pratica histórica e cotidiana da violência em suas várias formas. A sociedade Brasileira costuma recorrer a violência como forma privilegiada de solucionar problemas urbanos, familiares, inconstitucionais, etc"...
Adorno 1988

sexta-feira, abril 12, 2013

GUGU VAI ENTREGAR A CASA DO JOÃO BOMBEIRINHO


O Apresentador Gugu Liberato estará em Maringá na próxima terça-feira 16/04 terça-feira às 11 horas para entregar a casa do João Bombeirinho.
A gravação será aberta ao público e será apresentada dia 21/04 domingo.
Endereço da casa: Rua Rio Xingu 1520 Jd. Campos Elisios

quinta-feira, abril 11, 2013

II OFICINA NACIONAL: REDES ENTRAM EM CAMPO PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CONVITE

As Redes Nacionais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, a Central de Oportunidades, em parceria com o UNICEF, OIT e a Childhood Brasil, CONVIDAM para a II OFICINA NACIONAL: REDES ENTRAM EM CAMPO PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE que acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de abril de 2013 no Centro de Convenções Israel Pinheiro em Brasília –DF.

Organizada pelas Redes da sociedade civil a II Oficina, dando continuidade ao debate iniciado em agosto de 2012, tem como objetivo definir estratégias para efetivação de agenda conjunta construída a partir da I Oficina para incidência política no contexto dos megaeventos esportivos, além de fazer um balanço do processo de mobilização nas cidades.

Serão cobertos os custos referentes a passagens aéreas, hospedagem/alimentação e transfer em Brasilia de 01 (um) representante de cada organização filiada a Rede ECPAT Brasil e 01 (um) representante de cada rede local das 12 (doze) cidades que sediarão os megaeventos esportivos.

Os bilhetes aéreos serão emitidos com saída dos Estados no dia 24 de abril de 2013 e retorno para o dia 26 de abril de 2013 levando em consideração que as atividades começarão as 14horas do dia 24 de abril e encerarão as 17 horas do dia 26 de abril.

Como é de conhecimento de todos os recursos são bastante restritos e por isso precisamos otimizá-los. Contamos com o empenho de todos e todas para que a logística do encontro seja efetivada com a maior celeridade possível.

Sendo assim, solicitamos a sua inscrição na ficha em anexo, que deverá ser encaminhada para o email: ecpatcoport@hotmail.com até o dia 10 de abril de 2013.

Reiteramos a importância da participação de todos e todas para o desenvolvimento dos trabalhos.

PRIORIDADES

Dr. Enio Buffolo - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta.

São eles:
1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo.
As necessidades pessoais e familiares são prioritárias.

2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, de maneira nenhuma, trabalhe aos domingos.

3. Não permaneça no escritório à noite e não leve trabalho para casa e/ou trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer "sim" a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não".

5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e nem aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila.
Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Pratique esportes. Faça ginástica, natação, caminhe, pesque, jogue bola ou tênis.

8. Tire férias sempre que puder, você precisa disso. Lembre-se que você não é de ferro.

9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico.

11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir.
Apesar deles agirem rápido e serem baratos, o uso contínuo fazem mal à saúde.

12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida.
Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.

IMPORTANTE: OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.
Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.
Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco.
60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam não se levantaram.
Mas a dor no peito pode acordá-lo de um sono profundo.
Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas.
Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail,o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !

quarta-feira, abril 10, 2013

ÁLVARO DIAS É CONTRA A PEC 37

Hoje pela manhã, aconteceu na Câmara Municipal de Maringá ATO CONTRA A PEC 37. Veja a manifestação do Senador Álvaro Dias contra a PEC 37. AQUI.

Foto: Representantes de entidades Maringaenses organizadoras do ATO CONTRA PEC 37.







terça-feira, abril 09, 2013

ATENDIMENTOS CRESCEM 40% NO CONSELHO TUTELAR

 
O número de atendimentos a ocorrências realizado pelos Conselhos Tutelares de Maringá (Zona Norte e Sul) aumentou mais de 40% no ano passado em comparação com 2011 – de 8.599, o total subiu para 13.920. Segundo conselheiros, a estrutura do órgão não está adequada para acompanhar este crescimento.
O conselheiro tutelar da unidade Zona Sul, Vandré Fernando, afirma que o local de recepção à população precisa de reformas. Além de pontos de infiltração nas paredes e rachaduras, ele ressalta que é comum encontrar goteiras em dias de chuva.
João Cláudio Fragoso
g 0904a 0501 Atendimentos crescem 40% no Conselho Tutelar
Sede do Conselho Tutelar Zona Sul; servidores reclamam da estrutura


Para Fernando, outro problema é a falta de acessibilidade. “Já aconteceu de eu ter que atender uma criança no carro dos pais dela por não termos cadeira de rodas para levá-la para a minha sala. Além disso, cadeirantes não podem usar nosso banheiro, pois ele não dispõe das adaptações.”
A defasagem no quadro de funcionários também é apontada pelo conselheiro como um dificultador. Ele calcula que a unidade precise de pelo menos mais um profissional para o setor administrativo e dois motoristas. “E não basta apenas contarmos com uma equipe maior. Aqueles que a compõem precisam de qualificação”, acrescenta.
O Conselho Tutelar Zona Norte também não apresenta acessibilidade, diz o conselheiro tutelar Laércio Aparecido Ribeiro. Mas para ele, um dos principais problemas do órgão é a localização. “As pessoas têm dificuldade para nos encontrar”, avalia.
De acordo com Ribeiro, a instalação de uma central de atendimento gratuita para que a população faça denúncias também seria bem-vinda.
“Atualmente, os plantonistas têm celulares para que sejam contatados a qualquer hora do dia ou da noite. Acreditamos que nossa atuação seria mais eficiente se o contato conosco fosse mais divulgado e sem custos”, acrescenta.
O secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Flávio Vicente, avalia que a estrutura dos conselhos, mantida pela Prefeitura, atende às necessidades da população. Ele entende que os 12 funcionários distribuídos nas unidades de Maringá são suficientes. “Há mais de um profissional disponível por conselheiro”, pontua.
Ainda segundo o secretário, nenhuma solicitação sobre melhorias com relação à estrutura dos imóveis que servem como sedes dos Conselhos Tutelares ou sobre a necessidade de adaptá-los com foco na acessibilidade foi
feita até agora. “Estamos à disposição para atender os Conselhos Tutelares com os recursos que forem possíveis”, completa Vicente.
OBS. Em breve vou me manifestar apresentando as provas necessárias.
Fonte: O Diário

BRASIL CONTRA A IMPUNIDADE.


segunda-feira, abril 08, 2013

FAVOR OU DEVER?

Art. 37 da Constituição Federal, "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)".



Orgão público faz favor ou deve atender bem o cidadão?
A primeira reclamação de hoje foi novamente de um orgão que só sabe se vitimizar, reconheço que eles tem muitas dificuldades, também sei que tem situações que é responsábilidade do governo em oferecer estrutura que muitas vezes não oferece, porém também tem situações e várias que o próprio orgão pode resolver e não resolve.

Está sendo fomentado no setor público a regra da justificativa, justificativa, justificativa e reclamação, reclamação e reclamação, ou seja, muitos orgão públicos só sabem dizer que não podem atender porque o governo não oferece estrutura, na maioria dos casos é verdade, mas e nos casos que é competencia do próprio orgão e não atuam corretamente? Vitimismo resolve o problema do cidadão que está precisando de atendimento?

Os Brasileiros em especial os Maringaenses estão muito passivos, pagam impostos e muitos, pra não serem bem atendidos. Sei que a maioria dos Servidores Públicos prestam bons serviços, mas tem muito orgão público se escondendo atrás de mentiras, ingerencia, incompetencia e de desculpas esfarrapadas para não trabalhar...

Criam protocolos, regimentos internos, portarias, totalmente irregulares que visam apenas atendem as suas necessidades em detrimento das leis e do bom atendimento ao público. O fato do governo não oferecer a estrutura correta para alguns orgãos trabalharem não justifica não cumprirem com suas atribuições. Porque ai então o povo tá ferrado, o governo não faz a parte dele e os orgãos públicos também não.

Também presto serviço público no Conselho Tutelar, também temos falhas que devem ser limitadas, mas tem orgão público em Maringá que está exagerando.

Além de tudo tem orgão público que atende as pessoas como se estivessem fazendo favor e na realidade não está fazendo mais que a sua obrigação.

PROGRAMA DO RIGON

Hoje 08/04, por volta das 11:30 vou participar do Programa do Jornalista Angelo Rigon para divulgar a gravação da "Campanha JOÃO BOMBEIRINHO de Doação de Medula Óssea" que será amanhã em Maringá.
Ouça o Programa AQUI.

PARABÉNS A TODOS JORNALISTAS

PROFISSÃO X DEPRESSÃO

Exaustão, acúmulo de estresse e pressão a todo o momento. Esses são alguns dos males contemporâneos que podem causar depressão nos profissionais. Imagine então se a profissão que você escolheu está constantemente ligada a muitas outras características como essas?
O site da revista Health listou as 10 profissões que são mais propensas que seus profissionais tenham depressão, ocasionada por estilos de vida incomuns e estressantes. Para a a conselheira de saúde mental e PhD, Deborah Legge, há certos aspectos que apontam que qualquer trabalho pode contribuir para exacerbar a depressão. “Porém, pessoas que trabalham com cobranças e tensão têm maiores chances de desenvolver a doença do que, por exemplo, pessoas que trabalham com gestão. Às vezes, os profissionais não se dão conta que estão doentes e que precisam de ajuda”, disse Legge.
Você ficou na dúvida se sua profissão está na lista? Confira abaixo as 10 carreiras que precisam de atenção:

Enfermeiras e cuidadoras de crianças
Esse grupo de profissionais está no topo da lista, com quase 11% que enfrentam a doença. Um dia típico pode incluir alimentação, banho e cuidar de pessoas que são incapazes de expressar gratidão e apreciação, "pois, eles estão muito doentes e muito pequenos para isso. Ou simplesmente não têm esse hábito”, revela o psicólogo clínico da Tufts University, Christopher Willard. “É estressante ver as pessoas doentes e não conseguir motivá-las positivamente”.

Garçons
Muitos garçons têm salários baixos e enfrentam jornadas de trabalho cansativas, tendo de lidar com inúmeras pessoas mal-educadas e briguentas. Enquanto 10% destes profissionais que enfrentam depressão a mais que no ano anterior, quase 15% são mulheres. “Muitas vezes, esse trabalho é ingrato. As pessoas podem ser rudes e há grande esforço físico diário. Quando as pessoas estão deprimidas, é difícil ter energia e motivação”, ressalta Legge.

Assistentes sociais
Não é surpresa constatar que os assistentes sociais estão entre os cargos com maiores chances de depressão. Lidar com crianças vítimas de abuso ou abandono e famílias à beira de inimagináveis crises e combinar essas situação com muita burocracia pode deixar qualquer profissional estressado.
“É errado cultivar uma cultura que dita sacrifícios emocionais em pró de um bom trabalho”, diz Willard. Isso se aplica, principalmente, com os assistentes sociais, que trabalam com pessoas carentes e se sentem presos ao próprio trabalho, por achar que não estão dando o máximo de si. É uma pressão muito grande atribuir ao seu trabalho sentimentos como tristeza, dor, felicidade, culpa.

Profissionais da saúde
Médicos, enfermeiros, terapeutas, fisioterapêutas e outros profissionais da área da saúde. Essas carreiras exigem longas e cansativas horas de trabalho e nos mais improváveis horários, tudo com muita atenção e cuidado. Além de atingir o físico, esses profissionais estão constantemente colocados em situações extremamente emotivas, em que vidas de outras pessoas estão em suas mãos, literalmente.
Em outras palavras, o estresse e a pressão sempre desafiará seu bem estar. “Todos os dias eles estão lado a lado com doenças, traumas e mortes, além de lidar com membros da família dos pacientes. Isso pode gerar uma triste perspectiva, que todo o mundo é assim”, lembra Willard.

Artistas e escritores
Essas carreiras podem trazer contracheques irregulares, horas incertas e isolamento. Muitos diriam que pessoas criativas são menos tristes, mas pense se as mesmas não conseguem ter inspiração? De acordo com a publicação, houve um aumento de 9% dos profissionais da área que relataram problemas com depressão, em relação ao ano passado. “O que mais eu vejo é bipolariedade entre os artistas. A depressão é comum para aqueles que trabalham com artes, pois seu estilo de vida contribui para isso”, afirma Legge.

Professores
Muitos professores trabalham em mais de uma ou duas escolas e ainda levam trabalho para casa. Em outras situações, eles aprendem a fazer muito com pouco recurso e tempo. “Há pressão para dar um bom ensino as crianças. Seus pais e escolas cobram do professor o cumprimento de normas e de demandas diferentes”, considera Willard. Para ele, as constantes cobranças podem fazer os profissionais esquecerem da razão de ter escolhido a área.

Profissionais de apoio administrativo
Pessoas dessas áreas, que incluem secretárias e atendentes, sofrem de um caso clássico: alta demanda, baixo comando. Eles estão na linha de frente, recebendo ordens de todas as direções, tanto dos clientes quanto dos patrões. Ainda, são normalmente mal-remunerados e se sentem inferiores por não ter poder para fazer além. Antes de duvidar do estresse causado por essa carreira, conte quantas vezes você já ouviu de algum atendente ou secretária a frase “isto não está ao meu alcance. Poderei lhe encaminhar para o gerente, aguarde”.
Além disso, não são reconhecidos por seu trabalho e ainda precisam contornar educadamente qualquer crise de seus patrões ou consumidores.

Profissionais de manutenção
Como iria se sentir caso apenas fosse procurado quando algo der errado? Isso é essencialmente o “ganha-pão” dos profissionais de manutenção, como encanadores, pintores, eletricistas, entre outros. Eles também têm de trabalhar horas incomuns, pois para atender a demanda, precisam ser rápidos e acessíveis, senão perdem para a concorrência.
Ainda, ganham pouco e fazer trabalhos cansativos. “Em termos de colegas de trabalho, eles são isolados, e isso pode ser um trabalho um tanto solitário”, pontua Willard.

Consultores financeiros e contabilistas
A frase “tempo é dinheiro” se coloca perfeitamente na situação. A maioria das pessoas não gosta de lidar com seus próprias finanças, então imagine lidar com milhares ou até milhões de outras pessoas? “Há grande responsabilidade em cuidar de finanças que não são suas e, ainda por cima, o profissional não tem controle do mercado. Nem sempre é sua culpa, mas mesmo assim, os clientes perdem dinheiro e eles provavelmente tirarão satisfações tão pouco educadas com esses profissionais”, ressalta Legge.

OBS. Amigos Conselheiros Tutelares, considerando as semelhanças das nossas atribuições com as citadas acima, cuidadoras de crianças e Assistentes sociais, acredito que estamos entre as 3 funções que são mais propensas que seus profissionais tenham depressão, ocasionada por estilos de vida incomuns e estressantes.