sexta-feira, outubro 21, 2011

FALTA DE AMBULÂNCIAS DO SAMU EM MARINGÁ


“Senhor Prefeito, apure responsabilidades, não receie fazer mudanças. Mudar, ousar, é necessário”.


O assunto que abordo é a falta de ambulâncias do SAMU-Maringá. Vale lembrar que antes de ser exonerado da função de auxiliar de enfermagem, protocolei uma denúncia no Ministério Público sobre essa situação. Uma sindicância interna da prefeitura foi aberta, mas ao que parece as coisas não mudaram. Situação como essa divulgada hoje pela RPC, acontece há tempos. Dias em que há apenas uma ambulância para atender a população não são novidade. Mas poucos têm conhecimento disso.


Há de se fazer justiça: esses problemas não de responsabilidade dos profissionais do SAMU que atendem a população diretamente. Sem nenhum protecionismo, afirmo que são ótimos profissionais e amam o que fazem. Salvam vidas diariamente, o que também poucos reconhecem.


Sobre a matéria divulgada pela RPC a repórter perguntou: “Das oito ambulâncias que o SAMU possui em Maringá, só tem uma em condições de dar atendimento? Resposta do coordenador do SAMU: “No momento é. Que... será disponibilizado logo mais as outras duas”. Faça-se justiça o que de fato aconteceu. Mas paramos por aí? Não há de se apurar responsabilidades?


Depois de tudo que passei nos últimos anos como servidor, o mais cômodo seria ficar calado. Afinal, tenho consciência de que não sou “bem visto” por essa administração. Prova disso é que já fui demitido e graças à justiça e a luta de muitos companheiros reintegrado judicialmente. O que gostaria honestamente de dizer ao prefeito é o seguinte: Senhor Prefeito, a população precisa desse serviço e não pode esperar para ser atendida. Estamos falando em vidas. Em alguns casos, quanto maior o tempo de espera menor é a possibilidade de se salvar uma vida.


Digo mais, Senhor prefeito, isso não pode continuar acontecendo. Apure responsabilidades e não receie fazer mudanças. Mudar, ousar, é necessário. O risco seria piorar. Mas seria possível ficar pior? O que seria pior para o doente do que esperar para ser atendido?

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