A radiação emitida pelos celulares pode aumentar o risco de ocorrência de câncer, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS). A conclusão é de 31 cientistas de 14 países reunidos na Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da OMS. Aqui no Brasil, a Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul é uma das pioneiras a relacionar a exposição prolongada aos campos eletromagnéticos gerados pelas radiofrequências dos telefones móveis ao possível desenvolvimento de certos tipos de câncer. De acordo com o professor Álvaro Augusto Salles, do Laboratório de Comunicações, referência mundial no tema, “era questão de tempo, um tempo que certamente já custou a saúde de muitas pessoas, inclusive crianças que ganham celulares como brinquedos”, adverte Salles. A classificação da OMS como ‘possivelmente cancerígeno’, na mesma categoria do chumbo, escapamento de motor de carro e clorofórmio, pode fazer com que o corpo de saúde da Organização das Nações Unidas revise suas orientações sobre os aparelhos de telefonia móvel. Os cientistas apontaram como possível risco de câncer cerebral o uso excessivo de celulares – cerca de 30 minutos por dia durante dez anos. Aumentaria em 40% o risco de uma pessoa desenvolver glioma – um tipo maligno de câncer no cérebro.
Fonte: www.nota10.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário