A vida é uma escola que nos recebe como alunos do coração Divino, e a harmonia é tamanha, que ela não se esquece de nos ofertar somente aquilo que suportamos, dentro do aprendizado a fomos chamado. Todavia ser-nos-á de grande valia, sabermos aproveitar o tempo, pelo canal que se chama esforço próprio.
Chegou a hora de, se prejuízo do progresso científico, priorizarmos o progresso moral. Até aqui o moral se encontra em plano secundário, de modo a não incomodar os doutos e não exigir muito dos pesquisadores da verdade, que ainda não saíram do campo imensurável da teoria.
O objetivo principal das religiões é a transformação do ser humano. É a valorização da conduta reta, buscando meios e ampliando conceitos, para que os povos se conscientizem da educação dos sentimentos.
O campo científico avançou em todos os rumos, de sorte a se perder, por vezes, nos seus emaranhados impulsos de bem-estar, contundo, suas raízes estão presas a princípios devastadores, onde a dor e o infortúnio se alastram sem piedade.
As verbas para educação são sempre restritas. Educação não é só desenvolver o intelecto, mas também mexer com os valores do coração. É salientar a escola do amor.
Nada falta no mundo. O que se encontra em carência é a moral. E moral não é apenas o desregramento sexual, é o conjunto de conduta estabelecido pelo Cristo.
Enquanto milhares de homens debatem nos parlamentos, nas instituições, em campos abertos, nos meios de comunicação das massas, sem encontrar a solução para o equilíbrio dos povos e da natureza, Jesus, somente com uma frase, encontrou a solução há vinte séculos atrás: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”.
Quando a moral é renegada, a natureza se revolta pelos meios que dispõe, e destrói o que foi feito pelo suor e pelo sangue dos sofredores. Estamos caminhando inconscientemente para uma batalha dessas.
Muitas filosofias estão carcomidas pela indiferença. Muitas religiões cederam pelo medo da força, se acovardaram diante das armas, aliando-se à política, esquecendo o Divino que deve ser acordado com o humano, e isto é muito sério, para os que respondem ante o Todo Poderoso.
Viemos para uma Escola Divina, para ajudar na educação das escolas humanas. As religiões deveriam se unir, esquecendo regras humanas que são passageiras, e intensificando nas bases de todas, o amor e a caridade. O Evangelho nos leva a esta conclusão.
Os seres humanos estão muito próximos dos animais, nos sentimentos. Estes, quando soltos na invernada, se agrupam por qualidade, e expulsam alguns que se intrometem. Os homens que já alcançaram a civilização, fazem pior: investem contra seus irmãos para aniquilá-los, em nome d’aquele que protege a todos com o seu amor.
Que este texto, adaptado, ditado pelo Espírito Lancellin, psicografado por João Nunes Maia, sirva para refletirmos.
VALCIR MARTINS, Administrador, Maringá- Pr.
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