terça-feira, fevereiro 06, 2007

REFLEXÃO = MARINGÁ


SOMOS O QUE DESEJAMOS SER!


Muitas pessoas vivem reclamando da vida, lamentando-se pela situação, depreciando-se, quase sempre culpando outros. Alguns maringaenses, por exemplo, insistem em dizer que Maringá é uma cidade violenta, por falhas da polícia, que o trânsito é caótico, por culpa dos outros motoristas, que os nossos parques estão se acabando, por culpa da última administração, e que as matérias de revistas renomadas com Época e Veja, enaltecendo suas qualidades são mentirosas.Cuidado.Somos o que desejamos ser.A propósito, reflitamos:
“João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre de uma capital. Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela vida, seu trabalho e suas realizações.
Deixou os filhos na escola e dirigiu-se a uma de suas empresas. Cumprimentou a todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos a assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes. Por isso a primeira coisa que falou para sua Secretária foi: ’Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress’.
Ao chegar a hora do almoço foi curtir a família. À tarde soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte. Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma e seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.Depois foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber. Estava desempregado e naquele dia recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil. Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu muito, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada. Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: ’Sou um desgraçado’falou. ‘Meu pai era assim, bebia, batia em minha mãe. Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: ‘Por favor, diga-nos o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?’ Emocionado João respondeu: ’ Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum. Quando minha mãe morreu, sai de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mario, que também saiu de casa do mesmo dia.Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta forma.”
Que esta estória, encontrado no site Momento Espírita, sirva-nos para uma reflexão:
O que aconteceu conosco até agora não vai definir o nosso futuro, e sim a maneira como nós vamos reagir a tudo que nos aconteceu. Não lamentemos o passado. Construamos nos mesmos o nosso presente e o nosso futuro. Aprendamos como os nossos erros e com os dos outros. O que aconteceu é o que menos importa. Já passou. O que realmente importa é o que nós vamos fazer com o que vai acontecer e esta é uma decisão de cada um. Cada um decide o seu dia de amanhã. Sobre Maringá, podemos dizer que uma cidade é boa, ou ruim, progressista ou atrasada em função das atitudes de seus cidadãos.Será que desejamos que ela seja como é vista nas reportagens das revistas Época e Veja ou o caos como dizem alguns? Pensemos nisso!


VALCIR JOSÉ MARTINS, administrador, Maringá- Pr.

Um comentário:

Anônimo disse...

Interessante história e um bom exemplo para aqueles que pensan que os demais sao culpables da suas desgraças. Karla (Perú). Karlafloresm@hotmail.com