domingo, fevereiro 04, 2007

A GUERRA CORPORATIVA


Por Abraham Shapiro
Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica, se desentendia frequentemente com o chefe de produção de sua fábrica. Contam que, certo dia, a imprensa divulgou uma charge de ambos se agredindo. Um repórter que se aproximou do inventor, aproveitou o desenho no jornal para fazer uma pergunta incômoda: – "É verdade o que dizem de você agredir seu gerente com uma bengala e ele revidar com uma chave?" Ao que Edison respondeu: – "É mentira! Às vezes nós trocamos".
Piadas à parte, relacionamento organizacional não é brincadeira. Existem empresas por aí onde as pessoas vivem em clima de guerra. E tem coisa pior. Há chefes que acreditam que, jogando um funcionário contra o outro, seu poder sobre todos aumenta. Isso é ilusão. O guru Jack Welch, que em sua gestão inovadora conseguiu reerguer a General Eletric, declarou que não existe vantagem em alimentar competição entre membros de uma equipe.
Hoje, a meta é inspirar as pessoas para se tornarem mais autoconfiantes e, conseqüentemente, melhores líderes, profissionais eficazes na busca de resultados crescentes e seres humanos mais qualificados.
Se você ainda segue o modelo antigo de gestão de pessoas, mude os seus conceitos. Ninguém mais se deixa oprimir a troco de um salário. Todos sabem como se defender. Por isso, quem não aprender esta lição por bem, talvez tenha que pagar caro em um tribunal por danos morais e ofensas. O chefe controlador está morto. Hoje em dia, só sobrevive o líder inspirador.

ABRAHAM SHAPIRO é consultor. Cel: (43) 9991 1813

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