Por Roberth Fabris
A teledramaturgia brasileira provou mais uma vez a sua qualidade, em especial esta do horário nobre. Começou de um jeito leve como uma folha que cai da árvore e aos poucos foi conquistando novos lares com temas polêmicos e de importância de toda a nação. Desde o contexto da síndrome de Down no mundo escolar e social, o alcoolismo sendo visto como uma doença que pode ser tratada, a questão do poder e da fortuna e a família, dois pilares que se transmutam e transformam ao longo da trama.
Somente podemos brindar a bela atuação de Regina Duarte como a doutora amiga e carismática, a mãe-zelosa e preocupada, a mulher apaixonada e dividida entre o passado e o presente, e mesmo sendo uma bela mulher ainda tem que lidar com os fantasmas do passado. Clara, a luz que irradia a vida de muitos, e também que ainda é a bela irmã de Francisco.
É difícil escrever sobre uma teledramaturgia que a cada dia é uma página que nos faz chorar, emocionar e nos enxergar dentro da vida das personagens, e os relatos das pessoas que provam que o mundo pós-moderno é mesmo um caos em construção, um andaime de mistérios e sentimentos nobres. E como havia escrito no outro artigo, a novela de Manuel Carlos promete... Emoções, vitórias e acima de tudo nos faz pensar até que ponto o povo brasileiro e a nação global conhecem a si própria. É um assunto valoroso e interessante que poderíamos escrever páginas e mais páginas sobre o assunto, mas seria inútil, pois o que vale mesmo é o Vou te contar...
E ainda existem muitas outras surpresas guardadas na caixa de Pandora deste autor que sabe lidar com a natureza humana com maestria e poesia. http://pandoramaringa.blogspot.com/
*Roberth Marcel Fabris é escritor paranaense, crítico de cinema e artes da revista NYX, colaborador articulista da revista Mídia & Saúde, colaborador cultural da revista Viração, e mestrando em Literatura: teorias críticas pela UEM (Universidade Estadual de Maringá). Ministra palestras sobre os temas: Literatura e Cinema, A Trajetória dos heróis, Jim Hawkins: um herói de tesouro na literatura e no cinema, O Universo arturiano, Os cavaleiros do Graal.
Um comentário:
Muito obrigado por citar o meu blog.
Gostei da forma como seus textos fluem.
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